sábado, 1 de agosto de 2015
Thanks, Spotify...
Sábado, quase trinta graus... O churras na sogra fora show: carne, cerveja, sobremesa, crianças, canal off e os mesmos indispensáveis de sempre. A caminhada ao sol pela Praia de Belas seria o prêmio da mãe natureza ao sincronismo retumbante dos fatos. Porque tudo encaixara: dia, sol, brisa, carro automático, fardinho de Budweiser e vazio esperto do Armelin. Mas só seria. Porque o mundo virtual me faria uma surpresa bem legal ao abrir um aplicativo que uso há horas, escutando várias e várias músicas dos mais variados gêneros, o Spotify... curti desde sempre o software porque ele interpretava momentos pontuais na vida de cada um de nós, desde hora de dormir, acordar legal, tarde acústica, chegando do trabalho, jantar a dois, balada bem pegada, essas coisas. Pois é. Ao abrir a primeira página do programa, pensei: vou ver as sugestões dos caras. E cliquei em Descobrir, que é a palletzinha que leva às dicas do Spotify. E aí de repente, não mais que de repente, ali, na minha frente, nas minhas barbas, a exatos trinta e seis centímetros de distância dos meus olhos... os meus dedos! Isso mesmo. Não eram os seus (de quem estiver lendo neste exato momento esse texto), nem os dedos de ninguém que não eu. Os segundos e minutos posteriores foram de... bah!, meus dedos!, minha foto!, sou eu!, eu existo!, vou processar!, vou ficar rico!, direito de imagem!, é minha!, foda-se!, contribuí!, uhuuuu!, criei uma vibe!, vou embalar uma semana!, até curti a playlist!, pouco a ver comigo!, curtam!, livre arbítrio!, paz e amor!
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