
Até o último minuto poderia ter heavytalizado a lightificação ao invés de lightificar a heavytalização. Mas algo em mim dizia que o lightificar o heavy tinha mais a ver com o hoje institucionalizado politicamente correto, pra mim sempre o melhor caminho a tomar. Heavytalizar o light, contudo, me fascinava em suas muitas e múltiplas nuanças. Tal qual lightificar o heavy, a outra possibilidade. Tinha que ser um, entretanto. Ao longo de nossos pirados, atordoados, oprimidos, empurrados e enlouquecidos dias e meses e anos damos de cara com ene situações, quase todas com pelo menos duas opções de solução: a certa e a errada, a preta e a branca, a mais curta e a mais longa, a fiel e a infiel, a doce e a salgada, o mar e a serra, a gelatina e a rapadura, a picanha e a salada, a coca e a pepsi, de cara e a mil, e tudo me enlouquecia mais e me entontecia de dúvidas e dúvidas e mais dúvidas e dúvidas.
Quem é heavy? Que situação é light? Tem olhar light e olhar heavy... pegada light e heavy... beijo idem... O ideal, então, seria o meio termo, o consenso, o bom senso, o que eu penso de bom...
Heavytalizemos, pois, a lightificação, quando a situação assim o exigir. Caso contrário, e eles haverão aos montes, lightifiquemos momentos pesadamente heavytalizados.
Sem stress... na boa... na manha...
Belos pedaços de carne. É heavy pro estômago, quem sabe para o fígado? A alface é light, mas o que seria do homem sem os prazeres da carne?
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